sexta-feira, 30 de março de 2018

Constipada

Cadê a inspiração?
Onde há falta de sede,
No estacionar da razão.
Só a vida geme...
Transmuta o tédio,
Instalação obtusa,
Perpétuo assédio;
Amorna e estuda.
Dor que não cede,
Acorda e muda.

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Foge do abismo.

Fonte de consciência,
Ondas sem medo,
Grita o coração.
E espelha o avesso,

Doce da dor.
Ordem inversa,

Ausência de foco,
Busca vazia,
Imã da solidão.
Surta pra dentro,
Mente que acredita;
Opera a ilusão.

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Tudo teu

Tensa e selvagem,
Uno o real ao sonho,
Da imagem que tenho,
Ou pura miragem.

Te vejo e te sinto,
Eu não toco, nem minto.
Uma luz, só de passagem.




quarta-feira, 29 de outubro de 2014

De bode :O(

Dias de nó na tripa,
Engasgo seco da bile,

Birra arraigada,
Ondas de nojo.
De novo, de velho
Estorvo...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Saber perder

São sábias palavras,
Aquele que silencia.
Busca compreensão,
Embora mastigue;
Raiva doida que invade.

Porque somente existe,
Enquadra e reflete a luz.
Rompe o preconceito.
Dual, também é a metade,
Eleve ao tempo e vibre,
Refletir demais no julgamento ...pura vaidade.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sim, eu quero nosso país.

Sem querer distâncias,
Intermináveis rótulos e afins,
Mente a militância torpe, que

Explora mal seu ócio.
Unir, faz de todos um.

Quero o país liberto assim...
Utopia. Parece até comum;
Escolher, arrogante, seu nobre voto,
Rindo da sua carência, que chora,
Ou compra seu pouco acesso ao óbvio.

No melhor, o ser consciente.
Onde eleva ao coração e desperta;
Sim, presente um novo tempo soa,
Sabedoria e verdade, nossa espada.
O gigante vive! Teu povo implora.

Pois ainda há tempo,
Amados(as) na luz eu juro,
Ilumina a visão interna; e
Surja o país do futuro agora.




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ser poeta

Será aquele(a) que sonha?
Enfático e atônito. Ou o que ousa viver,
Rindo da borboleta solta no estômago?

Pensar nunca! Coração não mente,
Onde pira e aspira a inspiração...
Eleva o saber, na escrita seu manifesto;
Tudo transmuta, encher de cores é sua meta.
A rima pulsa aflita no carinho do gesto,

                        De ser poeta.